sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

VÍDEO - Como lavo/hidrato meus apliques de Tic-Tac



Hoje é dia de festaaaaa!



Oi gente, tudo bem com vocês? Espero que sim, porque eu to ÓTIMA!

Eu tô muito feliz com esse post (não, eu não sou obcecada por cabelo kkkk), porque ele tá inaugurando o meu canal no Youtube!

É isso aí, eu fiz meu primeiro vídeo gente, e tô muito animada, eu espero que melhore com o decorrer do tempo, tive alguns probleminhas com a entonação da voz, falei bem baixinho, mas fiz com muito carinho.

Muitos outros virão logo mais, mas sem delongas, vamos voltar ao assunto central do post.

Nesse vídeo, eu mostro como eu faço pra lavar os apliques de tic tac da maneira que eu encontrei de fazer eles durarem mais tempo.

Como sabem, o aplique perde fios o tempo todo, na lavagem, na hora de pentear, de usar ferramentas de calor, até passando a mão.

Então aqui eu mostro como faço pra evitar a queda desenfreada (principalmente quando o cabelo está pós lavado de shampoo e bem seco!).

Eu usei o shampoo para cabelos loiros Blond Balance da Barro Minas, máscara da Tresemmé de reconstrução e condicionador Dove de hidratação profunda.

Espero que gostem das dicas, até a próxima amores, um beijo!


quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Oprimir, ofender, ouvir...




Hoje um colega de trabalho se disse frustrado porque acha que as pessoas o odeiam por ele ter orgulho de ser hetero.

Não me lembro exatamente agora do que eu respondi mas estive pensando numa resposta melhor.
Eu não acredito que seja errado ele ter orgulho de ser hetero. Pelo contrário, eu o apoio, eu o saúdo, eu aceito qualquer aspecto de sua personalidade uma vez que este, seja positivo e benéfico.

No entanto, eu acho que esse colega de trabalho se confundiu. As pessoas não tem raiva dele por ele ter orgulho de ser hetero. Elas tem raiva por ele ter orgulho de ser opressor.

Ter orgulho de ser hetero, não é sinônimo de ter orgulho de ser homofóbico, ou transfóbico, ou machista.

Até porque, um hetero bem resolvido não se sente incomodado com as escolhas ou vivências alheias, ele está bem consigo mesmo, e nada abala a serenidade do seu ser.

Porque então esse meu colega teria de de preocupar com as pessoas divergentes que o rodeiam? E pior, se preocupar com a maneira como elas conduzem a própria vida?

Porque ele não redireciona toda a energia e dedicação usadas nesse monitoramento compulsório do comportamento alheio para algo que faça bem para ele mesmo?

Isso me faz refletir, sobre a posição social em que cada um se encontra, de forma que, uma pessoa, do alto de seus privilégios de homem hetero, cisgenero, não consegue lidar com um pequeno conflito de opiniões.

Levando em consideração a vivência de cada um, o que a sociedade impõe e/ou destina para cada um, fica muito claro de se compreender quem realmente é a parcela mais "fraca" da sociedade.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Mix tape de Janeiro



Oi gente, tudo bem?

Mantendo a promessa de continuar com os posts habituais do blog, aqui vai um bem legal; uma playlist pra traduzir o mês de Janeiro.

Espero conseguir fazer uma pra cada mês esse ano, e em dezembro ir revendo e escutando novamente as faixas, pra me lembrar dos momentos mais legais do ano.

Serão 6 faixas ao todo por mix tape e cada uma vai ter uma descrição baseada em algo que eu vivenciei no mês
Sem mais delongas, vmaos lá!

01 Oops I Dis It Again - Britney Spears

Sabe aquela sensação de "opa, já fiz isso antes... e não deu muito certo"? Pois é, eu passei por momentos assim esse mês, e isso pode incluir compras desenfreadas (aquelas que fazemos por impulso e só nos damos conta quando a fatura chega), e também pessoas que deixamos entrar na nossa vida repetidas vezes.

Não precisa ser necessariamente um cara que você sempre teve uma queda de 5 mil pés, pode acontecer também com um "amigo" que as vezes pisa na bola...

Ou também aquelas aventuras de "DIY", que você se esquece que não consegue fazer tão bem sozinha... lê-se; retocar a descoloração da raíz do cabelo sem ajuda externa, aquela maquiagem que fecha seus olhos que já são pequenos, o delineador grosso de mais que fica parecendo um traço de marcador permanente... é temos disso.


02 Secret - The Pierces

O que eu posso dizer? Pretty Little Liars voltou do hiatus; isso significa que eu ouço essa música novamente, uma vez por semana!


03 Living for Love- Madonna

O album vazou em dezembro, foi aquele alvoroço na internet, e eu confesso, tive que baixar, coloquei as faixas no celular, e quase todos os dias ia pro trabalho ouvindo. Me lembrou muito o album American Life, mas essa música em especial é praticamente uma irmã mais nova de "Like a Prayer".
E convenhamos, não tem como ouvir Madonna, sem se sentir poderosa, dona de si, autoconfiante, sexy, e por aí vai...

04 Gravity - Pixie Lott

Passam-se os anos, essa música permanece firme e forte dentre as minhas favoritas. Pra falar a verdade, eu tento sempre ouvir ao menos uma música da Pixie no momento... é uma das cantoras mais cativantes e talentosas que eu já tive o prazer de ouvir... nunca me canso!


05 Ilariê - Xuxa

Você também teria essa música na sua playlist se tivesse bebido muitos coquetéis num casamento e dançado sem parar com sua amiga de salto alto no meio dap ista, com todos os convidados (e garçonetes) rindo de você! Se embebedar é algo libertador!


06 Drift - Emily Osment

Essa música é linda! Quem se lembra da Emily? Fez o papel de Lily em Hannah Montana, depois do término da série, ela fez um filme muito bom sobre bullying, que eu só descobri recentemente, nas minhas expedições noturnas pelo Netflix. É um drama leve, pra ser visto por toda a família, vale muito a pena! Essa é uma das músicas da trilha sonora, e honestamente, vivendo na sociedade caótica em que vivemos, e sendo quem eu sou, as vezes uma música motivacional ajuda a levar um dia de cada vez.


Encerrada a Mix tape de janeiro, e aí curtiram? Deixem nos comentários se curtem alguma dessas músicas, ou compartilhem suas mix tapes também!
Um beijo, e paz no coração de todo mundo!

sábado, 24 de janeiro de 2015

Esta blogueira tem um segredo! - Solo Pantanoso



Se jogar em novas experiências das quais você não faz ideia de qual será o resultado dá muito medo, estamos acostumados a ver o que as outras pessoas fazem, e tentar adaptar ao nosso jeito de fazer, sem nos dar ao trabalho de sairmos da nossa zona de conforto.

Dessa forma, temos a falsa impressão de que estamos progredindo e aprendendo coisas novas.
Não, não estamos.

Eu demorei um certo tempo até perceber isso, as coisas não funcionavam pra mim da maneira que funcionava pras pessoas nas quais eu tentava me espelhar. E porque? Porque eu era diferente delas
Não é preciso ser nenhum gênio pra entender isso, veja bem; se você passou a vida inteira estudando e praticando xadrez pra se dar bem nisso, não é da noite pro dia que você vai virar um prodígio em dança de salão!

Claro que dedicação e comprometimento são bons aliados caso você queira mudar, mas nada disso vai adiantar se você não sair da sua zona de conforto.

É por isso que eu decidi sair da minha.

Este post é um divisor de águas aqui do blog, eu acredito que meus leitores ainda não me conhecem a fundo e não sabem tudo de mim, ter sucesso em algo sem ser você mesmo não é gratificante, então vamos mudar as coisas.

De agora em diante uma nova Priscila vai passar a postar aqui; eu não sei se a essência do blog vai mudar, não sei aonde minhas escolhas vão me levar e o que eu vou querer passar a dividir com o mundo, mas sei que dessa vez, farei da maneira mais honesta possível.

Sabem, eu tenho um segredo, pelo menos aqui. As pessoas que me cercam todos os dias já tem conhecimento, mas no mundo "online", não é todo mundo.

Me custaram 16 anos da minha vida pra descobrir a minha identidade verdadeira; antes disso eu não me reconhecia no espelho. A pessoa que eu era antes, as roupas que eu vestia, o que eu era obrigada a aceitar como conduta social aceitável simplesmente não se encaixavam em mim, foi preciso muita reflexão até eu compreender isso.

Pra quem não pescou ainda o que eu quero dizer, é o seguinte: Eu sou uma mulher trans!



Eu já consigo até visualizar a reação dos leitores, aquele choque momentâneo, aquela vontade de fazer perguntas indiscretas, sobre genitais ou nomes em certidão de nascimento, aquele receio de achar que eu sou um ser extraterrestre, e não saber como eu vivo, ou do que eu me alimento... eu observo a sociedade julgando a população transgênera como sub-humanos, pessoas que não são pessoas o suficiente para serem respeitadas, não importando a aparência.

Essas coisas acontecem comigo o tempo todo, eu conheço gente nova, eu me dou bem ,sou comunicativa e todo mundo quer rir das minhas piadas, no momento em que ficam sabendo que eu sou transgênera, de "pessoa legal que acabou de conhecer", eu passo a "espécime estranho, não identificado, para estudo".

O que eu quero dizer é o seguinte; pra quantas pessoas por aí você sai perguntando sobre os órgãos genitais assim que conhece? Tipo, sério mesmo! Querem um exemplo de um diálogo comigo que acontece muito frequentemente?

-Oi tudo bem, Priscila?
-Tudo, e com você?
-Tudo bem, então, eu fiquei sabendo que você é trans...
-Sim, eu sou.
-Então você é operada? Qual é o seu "nome de verdade"? Você já transou com mulher?
-...

O mais irônico e triste nisso tudo, é que as pessoas a minha volta não veem isso como anormal. É muito mais anormal eu ser diferente do que serem indelicados comigo.

O que as outras pessoas não sabem, é que ser trans não é tão anormal assim... eu conheço muitos meninos e meninas trans, de todas as idades, cores, de todos os cantos do país (até fora daqui), e eles tem vivências parecidas... apesar das classes sociais ou das localizações geográficas serem distintas, essas pessoas passam pelas mesmas coisas que eu, as situações de constrangimento e vergonha que as vezes outras pessoas nos fazem passar sem nem perceber.

Pensando nisso eu resolvi fazer esse post, e começar uma série de posts sobre o tema; o que é ser transgênero, o que é uma mulher trans ou um homem trans, o que é gênero e binarismo, pessoas não binárias, a diferença entre transgêneros e homossexuais, a existência de pessoas trans homossexuais, hormonização, o mito das cirurgias, a infância de uma pessoa trans, etc...

Eu vou tentar explicar tudo da maneira mais simples possível, pra tentar ao menos começar a abrir a mente das pessoas que estão a nossa volta, dispostas a entender que somos como elas, que fazemos parte do todo da sociedade, e pra conscientizar também sobre as injustiças que nos são impostas enquanto somos invisíveis.

Eu quero agradecer aos leitores do blog que me acompanharam até hoje, e pedir desculpas por este post tão importante ter demorado tanto a chegar, mas agora que ele já está aqui, vamos juntos nessa nova viagem!

Quero avisar também que o conteúdo do blog não vai mudar radicalmente. É claro, vão haver posts sérios como esses, com esclarecimento e conteúdo mais formal, mas eu não deixei de ser a Priscila apaixonada por desenho, música, moda, cabelo, maquiagem... tem muito mais disso por vir!

Bom por hoje é só, um beijão pra todo mundo! E paz no coração de todos!